Deputada marcou presença em manifestações em Olinda e Recife

A deputada estadual Dani Portela (PSOL-PE) se juntou às manifestações em adesão à Paralisação Nacional em Defesa da Escola Pública na manhã desta quarta-feira (23). Convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a paralisação teve como mote reinvindicar melhorias no ensino, na merenda, infraestrutura e reajuste do piso salarial da categoria.
“É a merenda de péssima qualidade, falta fardamento, climatização, falta valorização dos profissionais que pisam todos os dias no chão da Escola! Isso é uma escolha, é decisão. A caneta que toma as decisões está nas mãos da governadora Raquel Lyra. Governo passa mas a educação fica. Independente de governo, a categoria e os estudantes vão continuar na luta por um educação pública e de qualidade”, protestou a deputada.
Dani Portela compareceu mais cedo ao ato realizado pelo SINPMOL em frente a Prefeitura da cidade, depois seguiu para centro do Recife se somando à caminhada realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (SINTEPE).
No protesto, um conjunto de sindicatos da categoria reforçou as petições por climatização na salas de aula, requalificação e manutenção predial, merenda de qualidade, cobertura das quadras esportivas, reformulação do Plano de Cargos e Carreira e o reajuste de 6,27% em toda a carreiras dos servidores da Educação, com acréscimo de 50% para quem possui licenciatura.
Ainda pela manhã, a parlamentar participou da Audiência Pública puxada pela deputada Rosa Amorim (PT-PE) sobre os desafios para a garantia da alimentação escolar saudável, sustentável e de qualidade em Pernambuco. “Não tem expressão de desigualdade maior que uma mãe dormir sem ter certeza se alimenta seus filhos no dia seguinte. No estado vivemos um cenário de quase metade da população vivendo em insegurança alimentar. Milhares de pessoas passando fome. Muitos meninos e meninas em Pernambuco têm na escola um lugar onde vai ter acesso a uma alimentação que possibilite uma boa nutrição. Com uma merenda de péssima qualidade essa desigualdade se aprofunda”, refletiu Dani.